Tudo começou quando o casal comprou uma casa na qual tinha um ramal desses instalado, Rita é uma sócia, na época não estava trabalhando, só cuidava do lar e dos filhos. A mesma começou a analisar que era um serviço muito simples, porém a empresa que fornecia o serviço deixava muito a desejar, encontrou uma falha no mercado e aproveitou a oportunidade de poder prestar o mesmo serviço só que com qualidade superior-, Foi então que acreditou que poderia ser uma chance de ingressar no mundo empresarial sem abandonar o lar e os filhos, comentou com seu marido, o mesmo não deu muita atenção, ela acreditava que ele seria capaz de instalar esses ramais, pois trabalhava com equipamentos eletrônicos e era muito bom no que fazia, imaginou que ele poderia instalar os ramais e ela faria a parte administrativa que era dividir as contas telefônicas entre os integrantes dos grupos, mesmo ele não dando muita atenção ela persistiu, até que ele por acaso encontrou com um amigo que já estava trabalhando com neste ramo há algum tempo, foi então que começou a dar crédito para o que ela estava lhe propondo, foi uma pena que engessaram neste ramo quando já estava em declínio, mesmo assim montaram em torno de uns quarenta grupos de ramais telefônicos, como já se sabe leva a maior fatia do mercado quem começa primeiro, ou seja, quem descobre a oportunidade, eles não descobriram e sim copiaram, mesma assim não deixou de ser uma grande chance, graças a essa oportunidade abriram a empresa. A empresa que prestava serviços na casa do casal, por não ser uma boa empresa, não satisfazendo a real necessidade de seus clientes desistiu do negócio e vendeu para a Mega-Sat uma carteira com quarenta clientes.  

Foi no ano de 1999 quando esse nicho de mercado entrou no estagio final do declínio começaram a perder este mercado, pois uma grande concorrente, a telefônica entrou no mercado com o seguinte slogan: “Telefone a preço de água e luz para todos”, em busca de novo nicho. Rita agora sem o sócio, persistente e com espírito empreendedor começou a pesquisar o mercado de condomínios, entrou neste ramo na área de Administração de Condomínios buscando atender as necessidades deste mercado que cresce gradativamente, passou a administrar alguns condomínios de Cohab e CDHU, pois sem experiência nenhuma iniciou nesta categoria, por falta de conhecimento teve muita dificuldade, mesmo assim persistiu não desistiu. No ano de 2002 perdeu um cliente forte, que praticamente garantia a subsistência da empresa, o mesmo queria individualizar a água do condomínio e escolheu uma empresa que fazia os dois serviços, a individualização da água e administração do condomínio. Percebeu que estava faltando algo em sua empresa, pois não poderia perder mais nenhum cliente, analisou a situação, e começou a pesquisar sobre a individualização da água, encontrou uma nova oportunidade na lei Municipal de nº 12.638 de 06 de maio de 1998, que institui a obrigatoriedade da instalação de hidrômetro em cada uma das unidades habitacionais dos prédios de apartamento e a lei Federal de nº 7.297 de 25 de março de 1983 que determinou a obrigatoriedade das instalações dos hidrômetros nos edifícios ou conjunto de edificações, abolindo o controle por “Pena D’água”, ou seja, por calculo estimativos. Em dezembro de 2003 fechou o primeiro contrato de individualização de água em um prédio no qual já administrava, a empresa voltou a crescer. Seu sócio agora passou a ser um prestador de serviço na empresa, ele e sua equipe fizeram as primeiras instalações. Assim a Mega-Sat esta até hoje no mercado.